Blog É tradição, não é moda 🇾🇪 | Santa Cruz F.C.

" Foi sofrido, mas se não for assim, não é Santa Cruz ." Essa frase, repetida por gerações de torcedores, voltou a ecoar com força neste sábado. E não foi apenas uma expressão de costume: foi a síntese perfeita do que aconteceu na Arena de Pernambuco, diante de mais de 35 mil tricolores apaixonados, em um duelo que colocou à prova a resistência emocional da Nação Coral. O Santa Cruz entrou em campo contra o Sergipe precisando reverter a desvantagem construída no jogo de ida. A missão, por si só, já carregava o peso da história recente do clube — onde cada vitória decisiva parece exigir uma dose extra de sofrimento. Mas, desde os primeiros minutos, o Tricolor mostrou que não estava ali para desistir. Ainda no primeiro tempo, a pressão coral surtiu efeito. Em um lance de insistência e cruzamento na área, o zagueiro Matheus Henrique, do Sergipe, acabou desviando contra o próprio patrimônio, abrindo o placar e incendiando as arquibancadas. O ...

Sábado é dia de decisão. É dia de Arena lotada, camisa colada no corpo e garganta pronta para explodir. O Santa Cruz encara o Sergipe precisando vencer para continuar sonhando com o acesso, e o reforço argentino Ariel Nahuelpán já deixou o recado: está 100% e pronto para a batalha. O homem não escondeu a confiança : “Minhas condições físicas são ótimas. Já estou treinando com o grupo e adaptado ao fuso horário. No começo foi difícil, eram 13 horas a mais, mas agora estou perfeito para jogar” . E tem mais: a camisa 37 que ele vai vestir não é por acaso. É número de história, de lembrança boa, de estreia marcante com 40 mil pessoas na arquibancada, quando tinha apenas 16 anos. Ele mesmo disse: “É meu número da sorte, e espero que seja aqui também”. Que seja, Nahuelpán. Que seja. O cenário é claro: • Vitória por dois gols ou mais, classificação direta . • Vitória simples, pênaltis. • Qualquer outro resultado, adeus à Série D. E para engrossar o caldo, quem pode ...

Por unanimidade, o Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação do técnico Alexandre Gallo ao pagamento de R$ 100 mil ao Santa Cruz , por ter rompido o contrato com o clube de forma unilateral, apenas 12 dias depois de assinar . Foram só três jogos no comando do time em 2021. Uma passagem-relâmpago que trouxe prejuízo esportivo — e agora, com atraso, algum alívio jurídico. A decisão é definitiva na Justiça do Trabalho. Gallo ainda pode recorrer ao STF, mas dentro da esfera trabalhista, o assunto está encerrado. Vitória do clube. Mas, cá entre nós, quem vai devolver o tempo perdido? Na ocasião, Gallo chegou com discurso de reconstrução, foi tratado como um nome “de peso” para o momento e, em menos de duas semanas, deu no pé , alegando falta de estrutura, falta de equipamentos e até ausência de anotação na carteira de trabalho — algo que a Justiça entendeu como insuficiente para justificar a ruptura contratual. Ou seja: o treinador assumiu, rompeu e depois quis posa...